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A Era da Influência: como o mercado evoluiu e redefiniu a comunicação*

O termo "influenciador" já não basta para abarcar o atual cenário do marketing: especialistas apontam que vivemos uma nova era em que criadores, comunidades e dados transformam estratégias de comunicação no Brasil.


Por Marcellon Chamusca

Imagem gerada pelo ChatGPT - representa a "Era da Influência", a partir dos influenciadores digitais
Imagem gerada pelo ChatGPT - representa a "Era da Influência", a partir dos influenciadores digitais

Exercer influência deixou de ser apenas uma estratégia pontual nas redes sociais: hoje, especialistas apontam que o fenômeno alcançou maturidade e se consolidou como um novo paradigma da comunicação empresarial e cultural.


Segundo Rafael Coca, fundador da agência Spark, classificar o segmento apenas como “marketing de influência” ignora sua real dimensão. “O termo ‘influenciador’ é pequeno para o que está se tornando esse segmento [...] as fronteiras estão cada vez menos claras”. Por isso, ele prefere o conceito mais amplo de "era da influência".


Esse crescimento é confirmado por dados recentes: o Brasil lidera globalmente em número de influenciadores ativos no Instagram, com mais de 10,5 milhões de perfis, sendo cerca de 500 mil com mais de 10 mil seguidores. O país também registra números expressivos de confiança dos consumidores: 80% afirmam confiar em recomendações de influenciadores e 61% fizeram ao menos uma compra com base nessas indicações nos últimos seis meses.


Além disso, o mercado global de marketing de influência descobriu um ritmo acelerado de expansão: estimado em 24 bilhões de dólares em 2024, com previsão de contínuo crescimento nos próximos anos. 


O comportamento humano nas redes também se transforma. Embora os vídeos curtos dominem hoje, os especialistas observam um retorno ao formato longo, especialmente no YouTube, que se torna prioridade nas estratégias da área. Ainda, marcas estão mudando de celebridades digitais para comunidades leais e colaborando com criadores como parceiros estratégicos, não apenas representantes, fortalecendo relações mais autênticas e de longo prazo. 


No Brasil regional, cresce a valorização dos micro e nanoinfluenciadores, especialmente por marcas locais que buscam autenticidade, precisão e identificação cultural. Essas parcerias, embora com menor alcance geral, geram engajamento qualificado, com maior custo-benefício e capacidade de comunicação personalizada. 


A profissionalização do setor é outro destaque: surgem agências especializadas que gerenciam carreiras de criadores, asseguram conformidade ética e conectam marcas com os perfis mais adequados ao seu público. A própria economia dos criadores, a chamada "creator economy", emerge como um novo modelo de mercado sustentável, baseado em autenticidade, liderança de opinião e engajamento real.


A comunicação empresarial no Brasil mudou: não se trata apenas de veicular produtos ou mensagens, é sobre construir comunidades, aprofundar relações humanas autênticas e inovar nos formatos e nas métricas de performance. A "Era da Influência" demanda estratégias mais integradas, éticas e focadas em relevância.


* Essa matéria foi elaborada com suporte de IA.

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